ESTILO DE VIDA

fevereiro 24, 2011

Recebi o video abaixo e não poderia deixar de publicá-lo.

Em pouco mais de 3 minutos ele explicita de forma contundente a receita para uma vida melhor.

Cliquem, vejam e espalhem a idéia !

http://www.thevisualmd.com/health_centers/cardiovascular_health/cardiovascular_continuum

Boas Corridas

Alfredo Donadio

2011 começou chacoalhando o meu esqueleto!

janeiro 31, 2011

Impressionantemente, em 2011, a frase “Ano Novo, Vida Nova” foi bem significativa para mim.

Ao Relato:

– Em 02 de janeiro, neste ano um domingo bem preguiçoso, depois da “louca comilança” de Natal e das festividades de passagem de ano, estavamos nós (Cris e Eu) programados para um almoço com amigos e na seqüencia um cineminha sem muito compromisso. Tinhamos o intuito de nos reunir para compartilhar bons momentos e jogar muita conversa fora.

Do meu lado, já há algumas semanas, tinha minha perna esquerda bastante inchada e sem saber realmente o motivo, apesar de feito todos os procedimentos médicos protocolares como consultas, exames de imagens, sangue tudo mais que há disponível em tecnologia, mas sem ter de fato o diagnóstico correto e eu, cabeçudo como sempre, sem dar muita atenção ao problema e como sempre sem tomar remédio (só em ultimo caso mesmo), desta vez estava tomando antiinflamatório e mais “não sei o que” para tirar a dor na perna que realmente me maltratava e já me punha fora das corridas desde o inicio de dezembro.

Particularmente, estava muito incomodado pelo tempo que se estendia essa situação, mas já medicado e com o todo fuzuê de final de ano toquei a vida em frente determinado, logo após as festas, em dar um basta ao assunto.

Quando acordei no dia 2 – domingo – sentia um leve incomodo do lado direito das costas, mas de novo não dei muita bola ao incomodo, pois achava que era um mal jeito qualquer e fui encontrar os amigos para a programação de domingo.

No almoço, lá pelas tantas da tarde, apesar de nada comentar me sentia um pouco enjoado e sem vontade de comer nada, o que de fato aconteceu. Belisquei de leve e só!

Após, seguindo a programação, fomos ao cinema e lá a minha dor do lado direito das costas passou a incomodar muito, tanto que comentei com a Cris (minha mulher) e ela de imediato disse que não havia negociação, ao sairmos do cinema chegando em Alphaville, iríamos direto ao pronto socorro da Amil para ver o que acontecia. E foi o que aconteceu.

De lá, após consulta, alguns exames, chapa do pulmão, medicação para amenizar a dor e um corre-corre daqueles no pronto socorro, estava eu dentro de uma ambulância UTI rumo a um local, velho conhecido, na Alameda Santos – o Hospital TotalCor especializado em coração e pulmão – onde 3 anos passados estive “hospedado” por alguns dias.

Resumo da ópera: Embolia Pulmonar…… De novo!

Hoje, quase estabilizado (existe um protocolo todo a ser seguido) e de volta ao trabalho e as pistas, caminhando e trotando de leve, espero que tudo volte ao normal rapidamente.

Alguns de vcs devem se perguntar como um cara com extenso curriculum de corridas como o meu pode ter, pela segunda vez, um piripaque desse ? Pois é, ainda não temos a resposta, mas estão investigando as causas que pode ser uma série de coisas, inclusive hereditariedade, problemas de enzimas e sei lá o que mais….. Pra mim o que interessa mesmo é que estou de volta e muito afim, apesar dos pesares, de viver os próximos 30 ou 40 anos com bastante energia, vitalidade, promovendo, organizando e participando de muitas corridas.

Para que vocês tenham um bom motivo para continuarem a correr e em poucas palavras, sem muitos detalhes técnicos: Embolia pulmonar é ocasionada pelo “engrossamento” do sangue que coagula e “gruda” nas paredes da(s) veia(s) formando um trombo que ao se desprender forma um embolo que sobe, dos membros inferiores para os pulmões, causando um entupimento que interrompe a passagem de oxigênio e por conseqüência o coração para de bater. Quem passou por isso sabe que dependendo do estado geral, essa história pode terminar em óbito, ou seja, vc vai pro saco mesmo!!!!!

No meu caso, o coração se portou muito bem e mais, depois de todos os exames feitos, ainda na UTI, soube pela medica vascular que me atendeu e coincidentemente, a mesma de 3 anos passados, que após os procedimentos (exames de imagem, etc.) para saber como o coração estava, me deu parabéns e disse que meu coração está sem nenhuma sequela ou problema…..

No ato, todo animadinho, pensei: “Grande cara esse meu coração!” e a seguir “Também, seria muita sacanagem afinal nos últimos + 30 anos ele foi muito bem treinado. Acho até que não fez nada mais que a obrigação”.

Pessoal, piadinhas a parte, reflitam comigo: – depois de todo o sentimento de abandono que se sente com muita contundência quando se está em uma cama de UTI – momentos que nos faz repensar e refletir nossas atitudes, objetivos e a vida como um todo – algumas certezas ficam e entre elas uma é que correr, em todos os seus estágios e rotinas, não nos dá a garantia da vida eterna nem tão pouco imunidade a enfartos, embolias, AVCs e as doenças vasculares assim como outras em geral, mas certamente nos prepara para agüentar muito bem o tranco ajudando a superar as dificuldades físicas e principalmente o sentimento de abandono e a tristeza que dias de UTI e quartos de hospital nos causam. Por isso, continuem a correr e a treinar seu corpo e principalmente a sua mente para os imprevistos da vida.

Os pensamentos depressivos ficam mais ativos quando estamos fragilizados e nossos treinos de longos de corrida, principalmente quando estamos solitários e introspectivos, nos fortalecem e nos preparam para esses momentos complicados que em algum momento todos iremos passar.

A vida sempre está por um fio, então vamos lá: – tênis nos pés e força nos pensamentos enquanto o suor escorre e nosso coração bate forte durante as nossas corridas!

É isso ai, até a próxima e Vamos em Frente com o sem embolia. Espero muito em breve colocar no ar, em nosso site, as ações e eventos de 2.011.

Boas Corridas
Alfredo Donadio – O Embólico !!!!

Os números de 2010

janeiro 2, 2011

Os duendes das estatísticas do WordPress.com analisaram o desempenho deste blog em 2010 e apresentam-lhe aqui um resumo de alto nível da saúde do seu blog:

Healthy blog!

O Blog-Health-o-Meter™ indica: Uau.

Números apetitosos

Imagem de destaque

Um Boeing 747-400 transporta 416 passageiros. Este blog foi visitado cerca de 6,300 vezes em 2010. Ou seja, cerca de 15 747s cheios.

Em 2010, escreveu 26 novo artigo, aumentando o arquivo total do seu blog para 67 artigos. Fez upload de 57 imagens, ocupando um total de 6mb. Isso equivale a cerca de 1 imagens por semana.

The busiest day of the year was 6 de maio with 216 views. The most popular post that day was 12 Km – Alphaville Running (22 de maio de 2010).

De onde vieram?

Os sites que mais tráfego lhe enviaram em 2010 foram zarrobrasil.com.br, alphavillerunning.com.br, ativo.uol.com.br, mail.live.com e cardioesporte.com.br

Alguns visitantes vieram dos motores de busca, sobretudo por idosos, idosos felizes, aldeia da serra, blog do alfredo donadio e importante actividade fisica para o idoso

Atracções em 2010

Estes são os artigos e páginas mais visitados em 2010.

1

12 Km – Alphaville Running (22 de maio de 2010) maio, 2010
2 comentários

2

6 Km – 22 de maio ALPHAVILLE RUNNING abril, 2010
12 comentários

3

VIDEOS DOS PERCURSOS 05 e 10 KM dezembro, 2009
14 comentários

4

Videos dos percursos para terceira etapa (14 de agosto) junho, 2010
4 comentários

5

Vídeos dos percursos (05 e 10 km) da quarta etapa Alphaville Running (23 de outubro de 2.010) setembro, 2010
16 comentários

É isso ai pessoal. Os dados acima foram encaminhados pelo administrativo do WORDPRESS onde temos nossa hospedagem. Obrigado a todos pelas visitas em 2010 e, em 2011, esperamos estar mais proximos, aguardando seus comentários, sugestões e criticas.

Até a Próxima e

Boas Corridas

Alfredo Donadio

TEMPO MÁGICO

dezembro 23, 2010

Estamos ao final do mes de dezembro e acredito é hora de fazer o balanço de 2010 e uma ótima oportunidde para as nossas reflexões, então gostaria que vocês, principalmente os “mais vividos”, dessem uma boa olhada no link abaixo.

TEMPOMAGICO

É um power point que deve ser colocado em tela inteira para ser visto com clareza e com o belo som da trilha sonora de FORREST GUMP. Afinal, muito apropriada para o texto e para nós corredores, não é mesmo?

É isso, vamos em frente e até a proxima!

Feliz Natal e Muito Obrigado por, ocasionalmente, passarem por ai! 

Tudo “correndo bem” estaremos juntos em 2.011

Alfredo Donadio

ENVELHECER

dezembro 3, 2010

Hoje recebi da Marilucia, uma amiga corredora das antigas, o texto abaixo. Muito bom e verdadeiro. Não poderia deixar de compartilhar com você.

Leia e ao final, se quiser, comente !

Pontos de vista de George Carlin sobre envelhecer

Você sabia que a única época da nossa vida em que gostamos de ficar velhos é quando somos crianças? Se Você tem menos de 10 anos, Você está tão excitado sobre envelhecer que pensa em frações.

Quantos anos Você tem? Tenho quatro e meio! Você nunca terá trinta e seis e meio. Você tem quatro e meio, indo para cinco!

Este é o lance! 

Quando Você chega à adolescência, ninguém mais o segura. Você pula para um número próximo, ou mesmo alguns à frente. Qual é sua idade?
“Eu vou fazer 16!”

Você pode ter 13, mas (tá ligado?) vou fazer 16 !

E aí chega o maior dia da sua vida!  Você completa 21! Até as palavras soam como uma cerimônia: VOCÊ ESTÁ FAZENDO Vinte e Uhuuuuuuu!

Mas então Você se torna 30. Ooooh, que aconteceu agora? Isso faz Você soar como leite estragado! Ele se tornou azedo; tivemos que jogá-lo fora. Não tem mais graça agora, Você é apenas um bolo azedo.

O que está errado?  O que mudou?
Você COMPLETA 21, Você SE TORNA 30, aí Você está EMPURRANDO 40.

Putz! Pise no freio, tudo está derrapando! e antes que se dê conta, Você CHEGA aos 50 e seus sonhos se foram. Mas, espere! Você ALCANÇA os 60 e Você nem achava que poderia!

Assim, Você COMPLETA 21, Você  SE TORNA 30, EMPURRA os 40, CHEGA aos 50 e ALCANÇA os 60. Pegou tanto embalo que BATE nos 70!

Depois disso, a coisa é na base do dia-a-dia; “Estarei BATENDO aí na 4ª.. feira!”

Você entra nos seus 80 e cada dia é um ciclo completo; Você bate no lanche, a tarde se torna 4:30 e Você alcança o horário de ir para a cama.

Não termina aqui. Entrando nos 90, VC começa a dar marcha à ré; “Eu TINHA exatos 92.”

Aí acontece uma coisa estranha…..

 Se Você passa dos 100, Você se torna criança pequena outra vez e diz “Eu tenho 100 e meio”

Que todos Vocês cheguem a um saudável 100 e meio!!

COMO PERMANECER JOVEM ?

  • Livre-se de todos os números não-essenciais. Isto inclui idade, peso e altura. Deixe os médicos se preocupar com eles. É para isso que Você os paga.
  • Mantenha apenas os amigos alegres. Os ranzinzas, os que só reclamam da vida só deprimem.

Continue aprendendo. Aprenda mais sobre o computador, ofícios, jardinagem, seja o que for, até radio-amadorismo se for o caso.

Nunca deixe o cérebro inativo.

“Uma mente inativa é a oficina do diabo”. Trabalhe, estude! E o nome de família do diabo é ALZHEIMER.

  • Aprecie as coisas simples.
  • Ria sempre, alto e bom som! Ria até perder o fôlego.
  • Lágrimas fazem parte. Suporte, queixe-se e vá adiante.  As únicas pessoas que estão conosco a vida inteira somos nós mesmos. Mostre estar VIVO enquanto estiver vivo.
  • Cerque-se daquilo que ama, seja família, animais de estimação, coleções, música, plantas, hobbies, seja o que for. Seu lar é seu refúgio.
  • Cuide da sua saúde: se estiver boa, preserve-a. Se estiver instável, melhore-a. Se estiver além do que Você possa fazer, peça ajuda. 
  • Não “viaje” às suas culpas. Faça uma viagem ao shopping, até o município mais próximo ou a um país no exterior, mas NÃO para onde Você tiver enterrado as suas culpas.
  • Diga às pessoas a quem Você ama que Você as ama, a cada oportunidade.

E LEMBRE-SE SEMPRE:
A vida não é medida pela quantidade de vezes que respiramos, mas pelos momentos que nos tiram a respiração.

Todos nós temos que viver a vida ao máximo a cada dia!

A jornada da vida não é para se chegar ao túmulo em segurança em um corpo bem preservado, mas sim para se escorregar para dentro meio de lado, totalmente gasto, berrando: “PUTA MERDA, QUE VIAGEM!”

Pessoal, é  isso ai !!!!!

Da minha parte, chegarei lá, de lado e um caco!

Até a proxima!!!!! 

Corredores de Rua em Alta?

novembro 22, 2010

Acredito que esses números são baseados só na quantidade de corredores que participam das provas de rua e são informados através das Federações de Atletismo em todo Brasil, pois vira e mexe é publicado na imprensa e em sites especializados em geral que a corrida de rua no Brasil tem 04 ou 05 milhões de praticantes.

Sem entrar no mérito por não saber direito de onde saem esses números e qual a sua consistência, entendo que a tendência é crescimento e disto não tenho duvidas, mesmo assim seria bastante interessante saber quantas pessoas rotineiramente, ou seja, ao menos 04 vezes na semana faz a sua corridinha em terras tupininquis. Tenho certeza que o numero seria muito mais surpreendente.

Aqui na nossa região temos clareza que a tendência é crescimento, basta notar ao redor em qualquer hora do dia e ao anoitecer que sempre vamos cruzar corredores pelas alamedas, no Via Parque (onde acontecem nossas provas), dentro dos condomínios, residências ou na pista em frente ao residencial 01, que é o ponto de encontro e “largada” da maioria dos praticantes. Nas outras regiões do Brasil também não é diferente, notem nas suas andaças por ai!

Outro bom indicativo é a constatação nas empresas ou entre as pessoas do seu convívio. Você sempre encontrará pessoas que correm e, freqüentemente, mais um todo animado por estar “começando” a pratica. Mas, nesse primeiro momento não quero nem levar em conta outras regiões do país e as inúmeras equipes de corredores que são funcionários das empresas e incentivados a pratica, estamos considerando só o pessoal da região que é visível aos finais de semana. Se considerarmos os corredores que durante a semana correm entre 06:30 e 09:30hs da manhã e 17 às 21hs diariamente, não teremos duvidas, na região o número de corredores aumenta a cada dia que passa!

Outro bom indicador consistente são os percentuais numéricos em ascensão dos corredores da região participantes do Alphaville Running.

A cada nova edição são maiores os participantes “nativos” e isso é muito bom, pois quanto mais pessoas participam, maior é a motivação na comunidade, dos familiares e amigos e o resultado final é positivo para todos, pois além da melhoria na disposição e saúde que as corridas provocam nas pessoas, a freqüência da pratica nos eventos aumenta propiciando e consolidando os relacionamentos, amizades e aproximando interesses, inclusive comerciais. E o melhor de tudo isso: – no quintal de casa!

Outro cenário, dentro das mesmas considerações é que o número de corredores maior em eventos sinaliza fortemente a tendência, pois uma coisa é a pessoa iniciar caminhando e depois timidamente passar a trotar e aos poucos começa a correr aumentando a freqüência na semana e outra coisa, bem diferente, são aqueles que se “arriscam” a participar do seu primeiro evento, na sua primeira prova de corrida de rua. Quanto isso acontece, temos a certeza que é um caminho sem volta. Nunca mais essa pessoa irá largar as corridas. Ela pode até deixar de freqüentar as provas, mas abandonar a pratica rotineira da corrida…… Jamais!

Acredito que em poucos anos a corrida de rua será o esporte mais praticado, inclusive no Brasil, terra do futebol.

Hoje li uma noticia que no Brasil existe um celular para cada habitante, pois acredite em breve, para a alegria das marcas esportivas, o tênis de corrida será como celular.

Como diz o refrão e cabe como uma luva se trocarmos samba por corridas: – “Quem não gosta de Samba bom sujeito não é, é ruim da cabeça ou doente do pé!”

Por hoje é isso! Assim que possível pretendemos escrever um pouco sobre a ainda diminuta visão dos executivos responsáveis pelo direcionamento das ações e verbas institucionais e de promoção da marca e produtos da sua empresa. Muitos deles ainda não descobriram o quanto é interessante investir em corridas de rua que além do sabor especial e empatia com a comunidade em geral, faz bem para a saúde dos funcionários e principalmente da empresa.

Até + e Boas Corridas

104 anos de Corrida de Rua No Brasil

novembro 15, 2010

Hoje dando um “role” na rede e como sempre visitando os Blogs dos amigos, me deparei com uma noticia que, ao menos para mim, é novidade.

No Blog do Carlão http://carlosventura8085.blogspot.com/ está lá a noticia que transcrevo para Vcs.

Leiam, pois é bem interessante e um fato histórico:

“O esporte base Brasileiro nasceu na Bahia em 15 de novembro de 1906, quando foi realizada oficialmente pela 1a vez, uma corrida a pé de longo curso.
Promoveu essa corrida que tanto sucesso alcançou a ex-Liga Bahiana de Sports Terrestres.

Vejamos o que disse a imprensa da época:

“LONG-RACE – – Realisou-se ante-ontem ás 6, 3/4 da manhã a corrida de longo curso promovida pela L B, S, T.

A partida foi dada por meio de um tiro de revolver pelo Sr. W. Swiggs em frente á Igreja de Nazareth.

Tomaram o arranco os nº. 2, 3 e 4 sendo que o n° 1 não correu por se sentir um pouco encomodado.

“Tomou a frente com alguma vantagem sobre os seus competidores o n° 4 que manteve essa colocação até a altura do Campo da Polvora e cedendo então aos nº. 3 e 2 que o foram destanciando, até que chegando ao Largo da Piedade desistiu de continuar.

Os nº 3 e 2 iam em muito boa marcha, na altura do Forte de São Pedro onde o 3 começou a ir distanciando o 2, que fraqueou em meio do corredor da Vitoria.

” Com o otimo tempo de 16 minutos e 7 segundos chegou ao ponto terminal o nº 3 entrando o nº 2 com atraso de 37″ segundos.

Foi juiz de percurso acompanhado a cavalo toda a corrida o sr. José J. Costa Santos que tambem se imcumbiu de tomar o tempo exato da long race.

O nº 3 da corrida é o sr, Hans Schleir, sócio do C.N.R. São Salvador que fez jus ao premio de uma medalha de prata oferecida pela Liga.

O nº 2 que chegou em 2º lugar, é o sr. Herman Guendeville, sócio do  S.C. Victoria.

Os outros dois foram os srs. Ed. Schlapfes nº 1 e A. A. Galeão n. 4 dos 7 inscritos apenas compareceram esses quatro.

O sr. Julio Brandão diretor da C. Linha Circular poz a disposição da Liga  um bonde que conduziu os juizes e corredores aos seus respectivos pontos.

A corrida como se vê foi disputada dentro de todas as regras oficiaes, nada escapando.

Apesar do interesse despertado pelo publico não foi adiante a pratica do pedestrianismo.”  (Transcrição do jornal da época)

Legal, né?

Aproveitando o embalo, vamos lá: – faça parte da história como os Srs. Ed. Schlapfes, A.A.Galeão, Herman Guendeville e Hans Schleir participe da I MEIA MARATONA ALPHAVILLE RUNNING.

Boas Corridas e Até a próxima!

MEIA MARATONA EM REVEZAMENTO É UMA BOA?

novembro 9, 2010

Eu acho que sim, se TODOS envolvidos se cercarem de alguns cuidados básicos e indispensáveis!

Ao papo: – Em sua maioria, as Meias mundo afora, são compostas também de uma distancia menor no percurso e isto agrada a Gregos e Troianos já que faz o bolo crescer dando uma boa consistência ao evento e permitem a participação de todos os corredores. É uma boa estratégia!

Quando nós começamos a pensar na realização e organização da nossa Meia, optamos num primeiro momento por esse formato achando que seria o ideal. Se funciona para os outros porque para nós não funcionaria? E assim seria uma Meia Maratona “ideal” com uma prova de 10k junto.  Para a maioria e ai não há nenhum demérito, seria o óbvio a ser implantado!

Mas, como sempre fico remoendo as ações na minha cabeça e pensando num formato mais atrativo, com um pouco mais de criatividade não tive duvidas em pensar um formato para Meia em revezamento. Criatividade? Na verdade nenhuma, já que temos um monte de provas em revezamento e mais ou menos com a mesma formatação e cara.

Mas, nada melhor que algumas boas horas de insônia para se pensar em como seria interessante executar a ação, e pimba, lá estava eu com três trechos de distancias distintas dentro dos 21.097,5 metros da I Meia Maratona Alphaville Running.

Assim, comecei a ver desenhado algo que poderia ficar mais interessante, mas, criatividade? Nenhuma, pois afinal de contas, você que está sentado ai lendo, tenho certeza conhece várias provas em revezamento, seja lá com as distancias que tiverem.

Alguns dias e kms a mais de corrida, me pego pensando de novo na Meia e numa forma de fazê-la atrativa, festiva, com conforto para os corredores e sem muitos malabarismos de operacionalização e transtorno para o trânsito e, de repente (sei lá de onde vem a forma), defini que os postos de troca seriam no mesmo local ou muito próximos um do outro, assim os corredores não precisariam se deslocar e poderiam aproveitar o tempo de espera papeando e fazendo da espera um momento de diversão e integração entre os participantes. Bela sacada, afinal corredores são loucos por um bom papo!!!

Hum, gostei da idéia e fui mais além: – se quero que eles não se desloquem, assim terão mais conforto e quero que todos fiquem próximos para a prova ser mais festiva, por que não concentrarmos mais ainda os participantes colocando esses postos junto à arena de concentração?

Bingo, agora sim e assim será!

 

Depois de olhar com critério o local e verificar que havia possibilidade da operação, próximo passo seria definir o melhor percurso para o corredor, ou seja, o mais plano possível, mais arborizado e com poucas curvas. Além disso, precisaríamos que esse percurso não fizesse um fuzuê no transito e que tivesse toda a estrutura de concentração, largada, chegada e postos de troca na área escolhida.

Vai daqui, vai de lá e definimos, ainda sem a medição oficial, mas com a certeza de estarmos muito próximo da realidade das distancias (fizemos o percurso dentro das normas internacional de medição e com o auxilio de GPS) e a prova estava formatada. Agora é correr atrás das autorizações e toda a parte burocrática além de publicar os mapas, fazer os vídeos e tudo mais.

Bom, esse blá blá blá todo não era o foco do nosso post de hoje e sim o que segue abaixo. Então, vamos lá:

Prova em revezamento sempre é uma festa e por isso, quando pensamos em fazer a MEIA MARATONA ALPHAVILLE RUNNING, optamos pelo formato acima para proporcionar a participação de todos os corredores nos mais variados níveis, inclusive novatos, possibilitando a participando ativa na prova. Outra escolha foi a data, proxima ao Natal e Ano Novo, época onde as pessoas estão mais receptivas e prontas para dar o tiro de largada para as festas.

Os trechos com distancias de 7.600; 9.500 e 3.997,5 metros permitem tudo, inclusive aos que querem um desafio individual maior, já que temos um percurso excepcional e fazer os 21.097,5m SOLO buscando um bom desempenho é um desafio bem interessante e, é ai que mora o perigo!

É hora que o bom senso, treinamento e cuidados pessoais devem entrar em ação para não transformar a festa num momento de muita tensão e de resultados pouco agradáveis.

Rodou na internet, semana passada, um email descrevendo um acontecimento que colocou a vida de um corredor em risco e que poderia ter um final muito mais trágico do que foi. Sem entrar no mérito do acontecimento, é preciso que as pessoas saibam que ter responsabilidade e coerência em relação à condição física do momento, das distancias e o evento escolhido, é imperativo para que tudo “corra bem”.

Quando entramos para participar de um evento de corrida de rua, seja ele na distancia que for – enganam-se aqueles que pensam que só as provas de grandes distâncias exigem treinamentos mais intensos e adequados – é preciso saber de fato se estamos preparados para o feito.

Nas provas em geral e nas de revezamento em particular, quando chega à hora da largada ou de passarmos “o bastão” para o companheiro no posto de troca, sempre há certo desconforto e preocupação para aqueles que não querem desapontar os companheiros.

Tá certo, mas tá pode estar tudo errado se você realmente não estiver preparado!

Devemos ter consciência do que somos capazes e isso começa na escolha da distancia da prova ou no trecho do revezamento. Se estaremos lá para participar e nos divertir ou se vamos para a competição e quebra dos limites. Isso define toda a ação e preparação para prova.

Só estará tudo correto se estivermos dentro do planejamento e se esse planejamento foi baseado no historico físico e de treinamento de cada um e, está tudo errado, se formos no “Vai da Valsa”.

É obvio que a adrenalina em todos os momentos das provas nos impele para um esforço maior dando, na maioria das vezes uma satisfação e um prazer muito bom, mas excessos podem levar ao desastre.

Então fica aqui o alerta para quem quer participar da I MEIA MARATONA ALPHAVILLE RUNNING em revezamento e se divertir: – se for Solo, vá dentro dos seus limites e se for em equipe (dupla ou trio) vá tambem no seu limite. Procure pessoas com objetivos similares assim, com certeza, vocês não terão nenhum problema.

Bem, agora é com vocês.

Junte os amigos, monte suas equipes ou venham correr Solo, o percurso é bem favorável e você certamente se surpreenderá com os tempos obtidos dentro dos seus limites.

Boas Corridas e Até Mais

Meia Maratona Alphaville Running – em revezamento – no Blog do Rodolfo

novembro 1, 2010

Caros amigos

Em pleno meio de feriado e logo após a minha corridinha matinal, abro meu email e encontro lá o Geraldão, corredor das antigas e grande amigo, informando que estamos no BLOG do RODOLFO LUCENA, jornalista da Folha, com diversos livros publicados e “figura carimbada” nas corridas de rua do mundo todo.

Ele, abrindo excessão, divulga nossa prova aos seus fiéis seguidores, atitude que muito nos orgulha afinal sem divulgação é muito dificil o sucesso de público.

Deixo aqui para vcs o link do post do Blog do Rodolfo e para aqueles que quiserem deixar seus comentários lá no blog dele informando a sua experiencia e visão que tiverão participando em nossos eventos, mandem bala!

 http://rodolfolucena.folha.blog.uol.com.br/

data da publicação do post: 29/10/2010

Titulo do post: Meia maratona de final de ano – Para todos os gostos

É isso ai.

Abraço a todos, façam suas inscrições na MEIA e até o próximo papo!

Alfredo Donadio

A DESCRIÇÃO PERFEITA

outubro 26, 2010

Estamos a menos de sessenta dias da I MEIA MARATONA ALPHAVILLE RUNNING que acontecerá – domingo – 19 de dezembro próximo, por isso achei extremamente oportuno o texto abaixo, não porque ele se refere as Meias Maratonas, mas sim porque, entre outras coisas é muito bem escrito, divertido, verdadeiro e tenho certeza será um incentivo para aqueles que após participarem da “nossa  Meia” se aventurarem na desafiante distância.

O texto recebi do amigo Reynaldo por email e foi publicado no jornal Folha de São Paulo – Ilustrada –  sábado, 23 de outubro.

Escrito pelo Dr. Drauzio Varella de quem sou fã incondicional não só por ele ser a referencia em medicina que é, nem pelas suas peripécias e trabalhos voluntários que já andou fazendo por ai, inclusive no falecido Carandiru, inspiração para livro e filme na telona, mas também por ser ele Drauzio Varella um maratonista e assim sendo, como formador de opinião e referencia, um multiplicador da atividade e das corridas de rua.

Então, depois de todo esse blá blá blá, vamos ao texto que para mim é magistral, pois retrata exatamente os humores, prazeres e desprazeres de um corredor de maratonas em ação.

Leiam e divirtam-se !

O Martírio da Maratona por Drauzio Varella


O quilômetro 21 desperta reações contraditórias: o alívio de que metade já foi e o medo do que vem

Vinha pela Rua Direita. Andar pelo centro de São Paulo me dá a sensação de que cresci e virei homem de verdade.

Na minha infância, no Brás, só os homens iam para a cidade. De terno e gravata, tomavam o ônibus Estações, desciam na Praça da Sé e andavam até a Xavier de Toledo para pagar a conta de luz, depois à da água e a do gás.

Nas proximidades da Praça do Patriarca, um homem corpulento sorriu em minha direção. Tive o bom senso de estender-lhe a mão antes do exasperante “lembra de mim?”.

Trinta quilos menos, ele tinha sido meu colega no Liceu Pasteur. Perguntou de minha vida, mais interessado em falar da dele e da aposentadoria que estava para chegar.

Quando lhe disse que, aos 49 anos, nem me passava pela cabeça à possibilidade de parar de trabalhar, adquiriu um ar grave:
– Você vai fazer 50 anos, idade em que começa a decadência.

Segui meu caminho. Quando entrei no largo São Bento, estava decidido: se conseguir correr 42 quilômetros, não me sentirei decadente.

Dezessete anos mais tarde, acabo de completar a décima maratona.

Não pretendo convencê-lo a fazer o mesmo, leitor, maratonas exigem condições anatômicas apropriadas, tempo e espaço para treinamentos e, sobretudo, determinação. Após um mês de treinamento, qualquer jovem que não fume é capaz de completar provas de 15 quilômetros como a São Silvestre; maratonas, não.

Na noite anterior, você acorda às 2h30 com a sensação de que perdeu a hora. Às 3h40, outro susto, que se repete 30 minutos mais tarde.

A largada é um mar de camisetas coloridas. O pelotão de elite dispara na frente; quase todos são negros. Jamais serão alcançados por qualquer adversário: correm a 20 km/h. Ganhará a competição o que tiver cara de mais doente.

A ralé larga como uma onda que avança com lentidão até encontrar espaço para correr. A excitação é grande, muitos gritam e pulam para comemorar; os mais experientes não abrem a boca.

É uma prova que exige planejamento. Em qualquer ponto do trajeto, a velocidade precisa levar em conta os quilômetros que faltam, o menor erro coloca tudo a perder. Do primeiro ao último colocado, todos testarão o limite das forças.

A torcida nas ruas faz um espetáculo à parte. Grita, bate palmas, carrega cartazes com o nome dos participantes, palavras de incentivo, faixas dizendo que só Jesus salva e que o caminho do céu exige sacrifício semelhante. Em pontos estratégicos, bandas de rua tocam músicas barulhentas.

Nos dois ou três primeiros quilômetros, o suor escorre e a respiração fica tão descontrolada que dá vontade de parar. Com esse fôlego ridículo, como ir até o fim?

Pouco a pouco, o ritmo respiratório e as batidas do coração se ajustam às necessidades dos músculos, a falta de ar desaparece e a sudorese diminui. O corpo entra em sintonia com o esforço exigido.

A passagem pelo quilômetro 21 desperta reações contraditórias: o alívio de que metade já foi e o medo do que vem pela frente. Se já custou chegar até aqui!

Ao redor do quilômetro 30, ficou para trás a euforia. Não fossem as manifestações da torcida, o silêncio seria sepulcral. Ninguém mais admira a paisagem, os olhares se concentram no asfalto; o pensamento, na mobilização da energia que resta para sobreviver.

Precisei de algumas maratonas para entender que elas começam no quilômetro 35, de fato, quando as forças abandonam o corpo e a aparência dos companheiros de infortúnio se torna lamentável. A julgar por ela, fica evidente que maratonas não podem fazer bem para o corpo humano.

Os quilômetros finais são dominados por um mantra que toma conta do cérebro: “Falta pouco, preciso chegar, falta pouco, preciso chegar…”. Os músculos das pernas parecem elásticos prestes a romper, as solas dos pés estão insensíveis, as costas doem, a cabeça fica oca, o corpo é um fardo insuportável, não há o que justifique um ser humano passar pelo que estou passando, mas não vim até aqui para andar, é preciso correr.

A visão da linha de chegada traz um pequeno alívio. Ao cruzá-la, nenhuma alegria, apenas a felicidade de parar de correr. Segundos depois, a plenitude de uma paz que parece barato de droga.